Aproveito o último artigo do ano para fazer um resumo do que vi no mercado de marketing e publicidade. Em um ano tão estranho e atípico, foi fácil analisar marcas sob pressão.
Logo nos primeiros momentos de incerteza com a chegada da pandemia, foi possível observar quem é quem no mercado: crise não é momento de criar oportunidades para promover a sua marca. Ponto!
Impressionante como isso se estendeu até o platô da crise. Foram pelo menos dois meses de pessoas e marcas tentando se promover ou vender algo em cima de uma dificuldade mundial. Um legado horrível que ficou no portfólio de muita gente. E o mercado não esquece.
Está aí, um aprendizado pós-pandemia: não seja uma marca tosca e egoísta.
Passadas essas tentativas pitorescas, começaram as decisões de home office ou tentar esticar o presencial nas agências. O combinado não sai caro, se possivelmente seria bom para patrão e funcionários em um período normal, a pandemia forçou e obrigou ambos a experimentarem como isso seria, inclusive eu.
E o resultado foi claro: dá pra operar uma empresa remotamente, sem perder qualidade de entrega. Incrível e quebrador de paradigma. Ficou claro como tínhamos agências com operações infladas e ociosas, só faltava o teste real. Cortar 30% dos custos, com a mesma entrega. Touché!
E o retorno disso? Como voltar ao presencial e subir novamente os gastos, já que a operação ficou redonda de home office?
Estamos passando por isso agora e vamos passar por mais alguns meses, reestruturar equipes e só voltar presencial com seus funcionários ESSENCIAIS. A pandemia criou um filtro de RH jamais visto no mercado. Hoje, a sua agência pode operar 50% off e 50% on e isso é o novo normal de mercado, sem susto e sem surpresa.
Vamos em frente e vamos para dentro de 2021!
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