O ano era 2021, as empresas que tinham lastro e sobreviveram a quebradeira da pandemia precisaram reorganizar logística, entrega, preços e tudo mais que fosse necessário para continuar faturando.
Em mudanças de maré, sempre tem gente se aproveitando. A gente já teve quiosque de iogurte, paleteria. Não foi diferente com o “famigerado” influencer.
E nessa avidez por venda, muita agência se rendeu a pagar o que essas pessoas estavam pedindo sem nenhuma medição de custo-benefício. Pessoalmente, eu via as negociações e ficava apavorado com os valores que o meu time recebia.
Como tudo que não é verdadeiro, essa era de valores absurdos está chegando ao fim. O primeiro soco no peito dos influs começou com plataformas do tipo: Tagger Spark ou influency.me, que mediam engajamento para o cliente da agência e ainda dizia o percentual de seguidores comprados de cada influ.
O segundo soco: se você não for o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, quem é você para pedir 40 mil reais por seis conteúdos no Reels por mês? Tá louco!
Para tudo há defesa nesse mundo, mas ficar no limbo da subjetividade entre “awareness” e resultado não durou muito e as empresas começaram a perceber que posição de marca é coisa para gente grande. Não dá para qualquer forasteiro que comprou 100 mil seguidores se consolidar no mercado digital.
Graças a Deus, o marketing de verdade começa a nutrir as agências de volta, as agências que verdadeiramente querem entregar posição de marca e campanhas mais criativas sem depender de influenciadores digitais.
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Carina Nolte
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