Posso tranquilamente afirmar: nos próximos 5 anos não teremos nenhum segmento de mercado que faça mais aporte operacional, e em mídia, do que o business de apostas esportivas online.
Você não abre uma aba na internet sem ver algum Bet Online te fazendo propostas de cadastro grátis com uma primeira aposta de bônus. Você não vê um jogo de futebol na TV sem uma placa de aposta por site. Você já viu quantos times de futebol da série A têm marcas de aposta na camisa?
Por dois motivos: a proximidade da regulamentação e o tamanho do movimento financeiro que esses sites sustentam. E onde há enorme operação financeira, há enorme investimento em marketing.
Para ter uma ideia do que estamos falando, a estimativa de movimentação no Brasil é de 1 bilhão, com 10 bi remetidos para fora, em carteiras digitais estrangeiras.
Guilherme Mattos, diretor de operações da Loterj valida esta informação. “As apostas esportivas já caíram no gosto do brasileiro. O mercado internacional é de mais de R$ 300 bilhões de reais por ano. Devido à falta de regulamentação, não conhecemos os números reais da operação hoje no Brasil, explorada por sites estrangeiros, mas estimamos que o estado do Rio funcionando a pleno vapor possa comercializar mais de R$ 1 bilhão por ano em apostas. Como o modelo previsto deverá ser de credenciamento, com vários players simultâneos, podemos apostar que uma boa fatia disso vai direto para o mercado publicitário”.
A agressividade do marketing das apostas online
Qual o comportamento da sua marca na internet competindo contra 50 concorrentes diretos? Esse é o “x” da questão quando dezenas de marcas entram ao mesmo tempo no mesmo mercado.
A primeira coisa que a gente percebe é o derramamento sangrento de verba em Google Ads, no melhor estilo “quem bota mais, leva”.
E como se separar ou se destacar?
Vejo três pontos fortes: o conteúdo para rede social, a educação financeira e a compra de tráfego muito bem-feita.
Não podemos esquecer que jogo é jogo, com as suas benesses e com seu ônus atrelados ao perfil do consumidor. Um ônus, por exemplo, é o vício. E um tom de conteúdo educador, ao meu ver, que não estimule as apostas de forma desenfreada já é um conteúdo mais adequado e com um discurso mais positivo sobre o tema.
O segundo ponto é o “tráfego de milhões”. Quem assume a compra de mídia digital tem que ser absurdamente competente em resultados e performance. E tem pouca gente nesse grau de qualificação no mercado.
Agências de performance e agências de conteúdo: olho total no mercado bet em 2023.
Abraços e até o próximo artigo.
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